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O empresário Glaucos da Costamarques, réu em um processo da Operação Lava Jato, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi interrogado pelo juiz Sérgio Moro, na manhã desta sexta-feira (15/12).
No depoimento Costamarques reafirmou que assinou todos os recibos de aluguéis referentes ao ano de 2015 de uma só vez, enquanto estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Segundo ele, as assinaturas foram colhidas pelo contador João Muniz Leite, que faz as declarações de imposto de renda para a família do petista e também trabalha para o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula. Para o empresário, os recibos dos anos anteriores também eram entregues a João Muniz Leite, uma vez que tanto Glaucos declarava o recebimento dos valores como a ex-primeira-dama Marisa Letícia declarava os pagamentos.
O juiz Sergio Moro já pediu ao Hospital Sírio-Libanês o registro das visitas a Glaucos no hospital. Embora o hospital tenha confirmado três visitas de João Muniz Leite, não há registro de que Roberto Teixeira tenha visitado Glaucos no período. Para Glaucos, o erro aconteceu devido à falha do hospital em registrar os visitantes.
Em relação aos outros anos, Glaucos contou que ele mesmo produzia os recibos e entregava a João Muniz Leite. Moro lembrou um e-mail, enviado de Glaucos para o contador em 2013, em que citava os valores que teria recebido naquele ano. De acordo com o empresário, no entanto, os e-mails eram enviados para a declaração de imposto de Marisa Letícia, mas que os pagamentos não foram feitos.

guazelli

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