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Documento juntado ao inquérito dos portos, que investiga o presidente Michel Temer, indica que supostos pagamentos indevidos feitos na década de 90 por parte de empresas do setor portuário passaram inicialmente pela Argeplan, empresa do coronel aposentado da Polícia Militar João Batista de Lima Filho, amigo do presidente e também investigado.
O inquérito apura se Temer editou, em troca de propina, um decreto com o objetivo de favorecer empresas do setor portuário, entre as quais a Rodrimar e o grupo Libra. Ambas têm terminais no porto de Santos, o maior do país. O governo tem dito que o decreto não foi editado com essa finalidade, e Temer nega ter recebido vantagem indevida.
O documento incluído agora, segundo a PF, é um complemento de outra planilha que integrava o inquérito 3105, sobre irregularidades no porto de Santos, que foi arquivado em 2011 pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF.
Essa tabela relacionava pagamentos a “MT”, que seria Michel Temer, a “MA”, que seria Marcelo Azeredo, indicado por Temer para comandar a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) – estatal que administra o Porto de Santos, e a “L”, que seria o coronel Lima.
Conforme a PF, o documento intitulado “Posição de Negócios” que também estava no inquérito 3105, trata do terminal 34/35 com participação do grupo Libra no porto, e destaca “contratos exclusivos” da Argeplan.
A Rodrimar contesta as informações sobre o inquérito. Em nota, a empresa afirma que a própria Polícia Federal (PF) declarou, em relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o decreto dos portos ajudou outras empresas, e não a Rodrimar. O grupo Libra reafirmou compromisso em cooperar com a justiça e interesse em que a verdade seja apurada. O Palácio do Planalto disse que não vai comentar.

Fonte: G1

guazelli

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