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Com a decisão do ex-senador Osmar Dias (PDT) de não disputar as eleições deste ano, a cúpula nacional do PDT pode forçar o partido no Paraná a fechar uma aliança com o MDB do senador e candidato à reeleição, Roberto Requião. Com a saída de cena de Osmar – que renunciou à presidência do PDT paranaense – a prioridade do presidente nacional da legenda, ex-ministro Carlos Lupi, é garantir um palanque para o candidato da sigla à Presidência da República, Ciro Gomes, no Paraná.

Curiosamente, um dos motivos que levaram ao isolamento de Osmar e à renúncia dele à disputa pelo governo foi não ter aceitado a aliança com o MDB de Requião. O ex-senador alegou que não teria como aliar-se a Requião, em razão da proximidade do emedebista com o PT, que sofre grande rejeição no Estado. Depois de recusar a aliança, Osmar acabou não conseguindo atrair outros partidos e desistiu da disputa.

O MDB lançou o deputado federal e sobrinho de Requião, João Arruda, como candidato ao governo. Apesar do partido ter o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como candidato à Presidência, Requião já avisou que não irá apoiá-lo. Com isso, poderia oferecer o palanque de Arruda a Ciro.

O problema de Lupi será convencer o ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), a aproximar-se do MDB de Requião. Fruet tem um longo histórico de divergências com o senador, desde 2000, quando tentou ser candidato a prefeito pelo MDB, mas foi vetado por Requião. Nas eleições de 2010, Fruet foi candidato ao Senado, perdendo a vaga para Requião por pequena diferença.

 

Fonte: Bem Paraná

guazelli

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