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Procuradora regional da República aposentada, Antonia Lélia Neves Sanchez se tornou advogada de defesa do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB). Lélia Neves Sanchez foi quem, no início de 2016, pediu a instauração de um inquérito policial para apurar eventual participação de deputados estaduais no esquema de corrupção revelado pela Operação Quadro Negro, um dos escândalos de corrupção do segundo mandato de Beto Richa no Palácio Iguaçu. Na época, ela era procuradora regional da República com atuação junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Em entrevista na quarta-feira (15/08) à Gazeta do Povo, ela explicou que sua aposentadoria saiu há mais ou menos um ano e meio e que, desde então, pode atuar como advogada. “Só estou impedida de advogar no TRF4. Por causa da quarentena legal. Em qualquer outro tribunal, eu posso atuar. E atuo em conjunto com os advogados dele [Beto Richa] em Brasília”, disse ela, em referência à equipe do advogado José Roberto Figueiredo Santoro. Lélia Neves Sanchez alegou ainda que, por “questão ética, de respeito ao cliente”, não informaria em quais processos representa Beto Richa, mas assegurou que não cuida de nenhum caso relacionado à Operação Quadro Negro.

No Superior Tribunal de Justiça (STJ), o nome da procuradora regional da República aposentada consta na Reclamação 36.230, na qual Beto Richa pede que o “inquérito da Odebrecht” fique com a Justiça Eleitoral, e não com a Justiça Federal, na 13ª Vara Criminal de Curitiba, comandada pelo juiz federal Sergio Moro. O nome dela também figura no Supremo Tribunal Federal (STF) no Habeas Corpus 151605, através do qual Beto Richa conseguiu trancar o inquérito que tramitava contra ele no âmbito da Operação Publicano.

Fonte: Gazeta do Povo

guazelli

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