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O candidato do MDB ao governo do Estado, deputado federal João Arruda, negou hoje que o ordem de prisão contra seu sogro, o empresário Joel Malucelli, dentro da operação “Rádio Patrulha” do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual, que investiga suspeita de fraudes em obras de estradas rurais, afete sua campanha ou dificulte a possibilidade dele explorar essas denúncias para questionar seus adversários: a governadora e candidata à reeleição Cida Borghetti (PP) e o deputado estadual e candidato ao governo, Ratinho Júnior (PSD).

“Não afeta em absolutamente nada. O meu sogro é pai da Paola, minha mulher. Mas a Paola não tem nada a ver com isso”, alegou Arruda. “Meu sogro é de outro partido, o Podemos. Foi do PSD, partido do Sciarra, do Ratinho Jr. Eu nunca fiz política junto com o meu sogro”, argumentou o candidato, em sabatina da Gazeta do Povo.

Arruda alega que teria denunciado irregularidades no programa “Patrulha do Campo”, investigado na operação que resultou na prisão do ex-governador e candidato ao Senado, Beto Richa, sua esposa, a ex-secretária da Família, Fernanda Richa, além de um mandado de prisão contra Malucelli, não cumprido porque o empresário está em viagem ao exterior. “Eu fui a primeira pessoa que denunciou essas patrulhas que achacavam as prefeituras”, afirmou.

Malucelli e o ex-secretário de Assuntos Estratégicos do Governo do Paraná, Edson Casagrande são considerados foragidos, segundo o Ministério Público. Questionado sobre o fato de sua esposa ter participado da administração de empresas do grupo Malucelli, o candidato rebateu. “Ela se afastou das empresas justamente porque eu sou candidato a governador. A Paola não tem nada a ver com as empresas que estão sendo investigadas”, disse.

“Eu não conheço detalhes sobre esse processo. Eu ouvi algumas pessoas falarem sobre essas gravações que envolvem o Joel Malucelli. Eu tenho que acreditar na sua inocência. Me surpreendi, sim, com o fato de saírem acusações contra ele”, afirmou.

O candidato do MDB criticou Ratinho Jr por negar qualquer conhecimento sobre o suposto esquema de cobrança de propina em contratos do governo Beto Richa, do qual ele foi secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano até 2017. “Acho muito estranho que o Ratinho venha dizer que não sabia de nada”, questionou Arruda. “Se ele não sabia de nada, trabalhando junto, governado lado a lado com o Beto Richa, ele não tem condições de governar”, apontou.

Fonte: Bem Paraná

guazelli

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