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O presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou nesta quarta-feira (10/10) que o partido não apoiará Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) no segundo turno da disputa presidencial.

O anúncio foi feito após reunião da Executiva Nacional do partido. Segundo Freire, os dois projetos de governo “flertam com ditaduras” e colocam em risco o estado democrático de direito.

“O partido decidiu que não vai apoiar nenhuma das duas candidaturas e explica, por conta de que são projetos autoritários, que não respeitam a democracia e colocam em risco o estado democrático de direito”, disse Freire.

Freire já havia dito que não apoiaria nenhum dos dois e que o PPS faria “oposição responsável” ao presidente eleito. Na prática, os diretórios estaduais, assim como filiados da legenda, poderão escolher entre Bolsonaro ou Haddad.

O presidente do PPS chegou a se referir a Bolsonaro como “enaltecedor da ditadura, tortura e torturadores”. “Precisamos impedir retrocessos”, ressaltou.

O PPS teve uma queda de representatividade no Congresso nessas eleições. Atualmente, a sigla possui 8 deputados federais em exercício, apesar de 10 terem sido eleitos em 2014. No domingo, o partido elegeu também 8 deputados federais.

O deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), informou que não votará em nenhum dos candidatos à Presidência. “Sou contra ambos, posição claríssima, não voto no Bolsonaro nem no PT”, afirmou Bueno. No Paraná, Bolsonaro atingiu 56,9% dos votos válidos e Haddad 19,7%.

Segundo Bueno, o presidente eleito terá de construir “unidade” no Congresso Nacional a “duras penas”.

Fonte: G1

guazelli

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