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A defesa de Walter Delgatti Neto, preso por ser suspeito de invadir as contas de Telegram de autoridades e figuras públicas, divulgou nota neste domingo (28) em que diz que as mensagens estão guardadas por “fiéis depositários, nacionais e internacionais”.

No documento redigido em matéria da Folha, a defesa de Neto reafirma que ele é a fonte que compartilhou as mensagens com o site The Intercept Brasil, responsável pela publicação da série de reportagens Vaza Jato, a qual expõe conversas que denunciam um esquema de corrupção dentro da Operação Lava Jato.

“Recentemente, o nosso cliente, no exercício dos direitos e deveres individuais, em condições de plena e estável sanidade mental, confrontado com informações disponibilizadas por via online —de forma gratuita, anonimamente, não divulgadas informações de cunho pessoal, sem quaisquer fins lucrativos—”, diz a nota, “optou por transferir tal material para profissionais da imprensa, de reconhecida competência e seriedade, para investigar e averiguar o conteúdo das mesmas.”

No final, o comunicado diz que, para todos os fins, registra, por pertinente, que o conjunto das informações está devidamente resguardado por fiéis depositários, nacionais e internacionais”.

O comunicado é assinado pelos advogados Luís Gustavo Delgado Barros e Fabrício Chaves Lucas. O documento afirma que Delgatti se espanta com a “fragilidade do sigilo no Brasil, e convida a regulamentação e a transparência quando do acesso e uso de redes de informação pelo poder público, em defesa do melhor interesse público”.

O suposto hacker foi preso temporariamente por cinco dias na última terça-feira (23), mas, na sexta-feira, o juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, renovou a prisão temporária por mais cinco dias.

Reportagem do site Revista Fórum.

guazelli

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