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As eleições primárias na Argentina, ocorridas neste domingo (11), mostram que o jogo político na América Latina, que viu a ascensão de governos de extrema direita nos últimos tempos, começa a mudar.

A chapa progressista encabeçada por Alberto Fernandez, com Cristina Kirchner na vice-presidência, derrotou o grupo conservador de direita liderado pelo atual mandatário, Mauricio Macri – apoiado por Jair Bolsonaro.

Na primeira parcial, com 58,7% das urnas apuradas, Fernandez/Kirchner obtiverem 47,01% dos votos, contra 32,66% do presidente, que tenta a reeleição. Macri concedeu entrevista ao informativo El Destape reconhecendo a derrota. “Dói ver que não tivemos hoje o resultado que esperávamos”, disse o atual mandatário argentino.

Cerca de 75% dos eleitores aptos foram às urnas, de acordo com a Justiça eleitoral – 4 pontos percentuais a mais que na última primária presidencial, em 2015. As urnas ficaram abertas das 8h às 18h. Pesquisas de boca de urna mostram a vitória de Fernandez/Kirchner, que teriam atingido porcentual acima dos 45%.

Pelas normas da eleição argentina, há chance de o pleito ser definido já no primeiro turno. Se a chapa mais votada tiver 40% dos votos úteis e 10 pontos percentuais a mais que a segunda colocada, estará eleita. Ou, então, se obtiver simplesmente 45% mais um voto.

As eleições gerais ocorrerão em 27 de outubro. Um eventual segundo turno está marcado para 24 de novembro. O novo governo assumirá em 10 de dezembro.

Reportagem do site Revista Fórum.

guazelli

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