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A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba confirmou, nesta terça-feira (20/8), o primeiro caso de sarampo no município. Trata-se de um caso importado.

Um morador de Curitiba de 54 anos, sem registro anterior da doença ou de vacina contra o sarampo, contraiu a doença no início de agosto em uma viagem para estados com área de surto.

Todas as medidas de bloqueio – vacinação preventiva das pessoas que tiveram contato com ele – foram feitas. O paciente está se recuperando e segue sob cuidados médicos.

Alerta para vacinação

Diante da confirmação do primeiro caso importado da doença em Curitiba e do surto existente no país, em especial no estado de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba reforça o alerta de vacinação, principalmente para quem for viajar para os locais atingidos. Nestes casos, a faixa etária com indicação da vacina (1 a 49 anos, na rotina) é ampliada para 6 meses aos 59 anos de idade.

As vacinas estão disponíveis em 110 unidades básicas de saúde.

Quem não tem certeza de que tomou a vacina pode verificar se há registro na carteira vacinal virtual pelo Aplicativo Saúde Já Curitiba – disponível pelo site saudeja.curitiba.pr.gov.br e também nas lojas PlayStore (para telefones com sistema Android) e AppStore (aparelhos com sistema iOS) – ou procurar a unidade de saúde mais próxima de casa.

Calendário de rotina

De acordo com a médica infectologista da Secretaria Municipal da Saúde, Marion Burger, dentro do calendário de rotina do Ministério da Saúde é indicada uma dose da tríplice viral ou SCR (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade e uma dose da tetra viral ou SCRV (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela) aos 15 meses de idade.

Quem não completou este esquema vacinal quando era criança precisa atualizar a carteira de vacinação. Adolescentes e adultos menores de 30 anos precisam ter tomado durante a vida, pelo menos, duas doses de tríplice viral ou SRC (ou uma da tríplice e outra da tetra viral).

Já os adultos de 30 a 49 anos precisam ter tomado, ao menos, uma dose da tríplice viral após 1 ano de idade. Quem já tomou duas doses da vacina, após um ano de idade é considerado imunizado.

Ampliação

O Ministério da Saúde determinou que a vacina seja ofertada também a crianças de 6 a 11 meses que forem viajar às localidades com surto ativo da doença. A dose da vacina tríplice viral administrada nessa faixa etária, porém, não será considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação da Criança.

As crianças de 6 a 11 meses que forem vacinadas neste momento precisarão também receber depois as duas doses previstas no calendário de rotina, aos 12 meses e 15 meses. “Essa dose adicional para bebês de 6 a 11 meses que vão viajar a locais de surto conferem imunidade temporária e não para toda a vida. Por isso é necessário fazer as doses de rotina depois”, explica Marion.

Além das crianças, Marion ressalta que a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba ampliou também, desde o início do surto, a vacinação para as pessoas de até 59 anos de idade e que se deslocarão para área de circulação da doença. “Recomendamos que pessoas entre 50 e 59 anos que viajarão para local de surto tenham ao menos uma dose da vacina contra o sarampo”, diz Marion. Segundo ela, o ideal é fazer a vacina 15 dias antes da data prevista para a viagem.

Contraindicações

A vacina não dever ser feita em crianças menores de 6 meses de idade, gestantes e pacientes imunodeprimidos ou com reação alérgica grave (anafilaxia) após dose prévia ou após contato com as substâncias que compõem a vacina. Recomenda-se também um intervalo de 30 dias após a vacina para as mulheres que querem engravidar.

ASCOM – Prefeitura de Curitiba.

Imagem: Lucilia Guimarães.

guazelli

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