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Vestido com uniforme das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas da Polícia Militar (Rotam) e carregando uma réplica de uma metralhadora, um menino de aproximadamente 7 anos animou a Bancada da Bala da Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira (5).

Segundo reportagem de Erick Mota, do Congresso em Foco, ele e o pai entraram no plenário da casa sem as credenciais que autorizariam o ingresso. O homem, inclusive, estava sem qualquer crachá de identificação. Além da presença não-autorizada, a criança ainda carregava uma réplica de arma de fogo (simulacro), o que é proibido por lei.

Identificado como “Capitão Guerra Mirim” no Instagram, o menino é conhecido nas redes sociais publicou uma série de fotos com diversos parlamentares ligados ao bolsonarismo nesta tarde, após a passagem pela Câmara. No ano passado, o mini-capitão chegou a encontrar o presidente Jair Bolsonaro.

Entre os que correram para tirar foto com “mini-capitão” estava Coronel Tadeu (PSL-SP), que vandalizou uma exposição que denunciava o genocídio da população negra no Brasil.

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), líder da bancada do PSOL, usou as redes sociais para criticar o episódio. “Como se permite que uma réplica de uma arma de fogo entre no plenário da Câmara, ainda mais com uma criança? O Brasil sabe que o que precisamos é de mais políticas públicas e seriedade, e não mais armas. Arma não é brinquedo”, tuitou.

“É inadmissível que se estimule uma criança a carregar uma réplica de uma arma de fogo como se fosse algo positivo ou um modelo a ser seguido. A atitude irresponsável dos que permitiram a ação e dos parlamentares que se aproveitaram dela fere o ECA”, acrescentou.

Revista Fórum.

guazelli

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