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O presidente Jair Bolsonaro voltou a negar nesta quarta-feira (11) ao dizer que não convocou seus apoiadores para os atos que acontecerão no próximo dia 15.

Na chegada ao Palácio da Alvorada no final da tarde, ao ser perguntado por repórteres se a crise do coronavírus atrapalharia as manifestações, Bolsonaro afirmou: “Eu não convoquei ninguém, pergunta para quem convocou”.

Acontece que no último sábado (7), em Roraima, antes de ir para os Estados Unidos, o presidente fez uma convocação explícita para os atos. “Não é fácil. Já levei facada no pescoço dentro do meu gabinete. No dia 15 agora tem um movimento de rua espontâneo (…) Participem. Não é um movimento contra o congresso, contra o Judiciário, é pró-Brasil”, disparou. O vídeo em que Bolsonaro pede para as pessoas participarem dos atos foi divulgado pelo seu filho, Eduardo Bolsonaro.

Apesar de dizer que não é um movimento contra o Congresso e nem contra o Judiciário, as reivindicações mais latentes dos protestos são, de fato, o fechamento da Câmara, do Senado e do STF. Os eventos das manifestações nas redes sociais são repletos de postagens de apoio a Bolsonaro e críticas a ministros da Suprema Corte, deputados e senadores.

O apoio e o incentivo de Bolsonaro aos protestos já gerou, inclusive, articulações para um possível pedido de impeachment do presidente, já que atentar contra as instituições configura como crime de responsabilidade.

Antes da convocação feita em Roraima, Bolsonaro já havia convocado seus apoiadores a irem nas manifestações através de mensagens divulgadas pelo WhatsApp, conforme revelado pela jornalista Vera Magalhães. O capitão da reserva, no entanto, negou que tenha o feito, mas pouco tempo depois fez a convocação em Roraima que ele agora volta a negar.

Revista Fórum.

guazelli

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