O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos abasteceram suas campanhas eleitorais entre 2008 e 2014 com sucessivas doações em dinheiro vivo. As doações do período somam um total de R$ 100 mil em espécie.
A movimentação foi identificada pela Folha de S.Paulo nos processos físicos das prestações de contas entregues à Justiça Eleitoral. O jornal analisou os recursos recebidos desde 2000 pelas campanhas de Jair Bolsonaro (sem partido) e seus filhos, Flávio (Republicanos-RJ), Carlos (Republicanos-RJ) e Eduardo (PSL-SP).
Transações em dinheiro vivo não são crime, mas podem ter como objetivo dificultar o rastreamento e esconder a origem de valores obtidos ilegalmente. O uso de valores em espécie é um hábito da família Bolsonaro, investigado no caso da “rachadinha” – esquema de corrupção no gabinete de Flávio, onde ocorria o desvio de salários de funcionários, segundo o Ministério Público.
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