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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), sofreu um forte revés nesta quinta-feira (24) no Tribunal Regional Eleitoral fluminense. A corte finalizou a votação da ação apresentada pelo PSOL e pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) que pede a inelegibilidade do bispo em razão de um evento na Comlurb em que o filho do bispo, Marcelo Hodge Crivella, foi lançado como pré-candidato a deputado federal.

Por 7 votos a zero, os desembargadores decidiram que o prefeito deve ficar inelegível em razão da abuso de poder político cometido no episódio. O relator Cláudio Dell’Orto ainda aplicou multa de R$106 mil.

“É patente que a utilização de bens móveis da Comlurb, bem como de funcionários em horário de expediente serviu aos interesses eleitorais dos candidatos investigados, a confirmar as imputações feita relativas a práticas de condutas vedadas por abuso de poder político”, disse o relator.

O julgamento foi iniciado na terça-feira e terminou apenas nesta quinta em razão de um pedido de vistas apresentado pelo desembargador recém-chegado Vitor Marcelo Rodrigues.

O prefeito não perde o mandato e deve recorrer da inelegibilidade em instâncias superiores. Ele só é impedido de concorrer com o processo transitado em julgado. Crivella é o preferido do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela Prefeitura do Rio.

Reportagem de Lucas Rocha, da Revista Fórum.

guazelli

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