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A polêmica da declaração de bens de Filipe Sabará, candidato do Novo à Prefeitura de São Paulo, provocou a suspensão da candidatura e acentuou um racha interno entre bolsonaristas e não-bolsonaristas da legenda.

Segundo informações de Suzana Correa e Dimitrius Dantas, do O Globo, um “dossiê apócrifo” tem circulado internamente no Novo contra o candidato, enumerando as “razões pelas quais o candidato não seria apto para concorrer à prefeitura de São Paulo pelo partido”.

Entre as polêmicas listadas está a de que ele teria influência muito grande no diretório municipal e teria exagerado no currículo. Assim como na declaração de bens – que disparou de R$ 15 mil para R$ 5 milhões -, Sabará fez mudanças no registro de sua trajetória acadêmica.

Inicialmente ele dizia ser formado em Relações Internacionais na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), mas logo passou a dizer que cursou e não completou a formação. Segundo O Globo, a FAAP informou que ele só fez um período na instituição, em 2003. A escolha de Sabará como candidato ocorreu em processo seletivo do Novo. Entre os vencidos por ele está Cláudio Lottenberg, presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein e doutor em Medicina pela Unifesp.

Outro fator importante que pesa na suspensão é a aproximação do candidato com o discurso do presidente Jair Bolsonaro. Ex-secretário de Doria, Sabará tenta se aproveitar da briga entre governador e presidente. Essa é uma das questões que divide o partido, que apoia a agenda de Paulo Guedes, vota projetos do governo, mas tenta passar uma imagem de independência.

Reportagem de Lucas Rocha, da Revista Fórum.

guazelli

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