A executiva municipal do Partido dos Trabalhadores de Curitiba rejeitou essa semana o retorno do ex-vereador Pedro Paulo ao seu quadro de filiados. O pedido ainda vai ser analisado pelo diretório estadual. O político, que havia sido eleito vereador pela sigla, deixou o partido no meio da crise da Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Ele se candidatou a vereador em 2016 pelo PDT, partido do ex-prefeito Gustavo Fruet, e que perdeu a eleição para Rafael Greca. O PT e o PDT racharam na eleição municipal.
Pedro Paulo havia feito o pedido de retorno ao PT em 3 de junho de 2019. Contudo, a sua volta não foi bem vista na militância. Em uma carta de uma corrente do partido, foi destacado o golpe contra Dilma Rousseff e que os petistas sofreram duros ataques no último período, sendo que alguns decidiram abandonar a sigla.
“A trajetória do vereador foi se alterando ao longo do tempo e se moldando ao jogo da direita. Num gesto oportunista, e de traição do prefeito (Gustavo Fruet) eleito com o apoio do PT, fez coro com os golpistas contra a presidente Dilma Rousseff”, endurece a nota da corrente.
A carta ainda diz que o PT está aberto a militantes que queiram somar na luta dos trabalhadores, mas que “a legenda não é refúgio de oportunistas e traidores, de pessoas que iludem a classe trabalhadora”.
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