As novas conversas divulgadas pela Vaza Jato na quinta-feira (1), em que Deltan aparece promovendo investigações judiciais em retaliação a ministros do Supremo Tribunal Federal, parece estar provocando uma nova postura do STF. Depois de solicitarem as mensagens obtidas através do suposto hacker de Araraquara, os ministros parecem trabalhar para afastar Dallagnol.

Segundo reportagem de Thais Arbex, da Folha, a procuradora-geral da República, Rachel Dodge, vem sendo pressionada para agir no caso Deltan e parece ter convocado reunião emergencial na quinta-feira (1). Dodge, no entanto, não estaria muito disposta a isso, então deve caber ao próprio STF agir.

O ministro Alexandre de Moraes, que relata processo contra “fake news”, solicitou em regime de urgência (48 horas) a entrega de todo o material que a Polícia Federal obteve a partir de suposto hacker. Assim, o caso sairia das mãos da PF, que parece não se importar com o conteúdo dos vazamentos.

Segundo a Folha, os ministros não pouparam críticas a Deltan. Para os membros do STF, o procurador passou a usar a operação de combate à corrupção como instrumento de intimidação.

Em reportagem da Vaza Jato publicada pela Folha na quinta-feira (1), Deltan Dallagnol e procuradores de Curitiba investigaram o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), DIas Toffoli, e a esposa dele, Roberta Rangel, para retaliar decisões do ministro contrárias aos interesses da Lava Jato.

A Constituição veda que procuradores de primeira instância, como Deltan e colegas, investiguem ministros do Supremo, exatamente para impedir retaliações após decisões contrárias.

Reportagem: Revista Fórum.

guazelli

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