O deputado federal Marco Feliciano (SP) publicou uma nota na noite desta segunda-feira (9) criticando o Podemos por sua expulsão e dizendo sentir-se orgulhoso pelo feito. Segundo ele, o partido fez um processo de “exceção” contra ele com o objetivo de se afastar do bolsonarismo.
“Ser expulso de um partido por apoiar o presidente Bolsonaro é para mim motivo de orgulho. Por isso aceito a decisão. Contudo, saliento que se tratou de um processo de exceção, onde sequer fui intimado a me defender”, afirmou o parlamentar, em nota.
Feliciano negou as acusações feita pela legenda e atacou o presidente do Podemos, Mario Covas Neto, dizendo que ele atua de acordo com os interesses do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).
Na denúncia apresentada por filiados e aceita por Covas Neto, Feliciano é acusado de corrupção, assédio sexual, recebimento de propina, pagamento a funcionários fantasmas, até comentários incompatíveis sobre o cantor Caetano Veloso. Um dos casos destacados é o do tratamento dentário de R$ 157 mil.
Em relação a minha expulsão do Podemos, assim me manifesto:
1 – Ser expulso de um partido por apoiar o presidente Bolsonaro é para mim motivo de orgulho. Por isso aceito a decisão.
2 – Contudo, saliento que se tratou de um processo de exceção, onde sequer fui intimado a me defender.
3 – Os motivos elencados pelo partido para me expulsar são todos mentirosos. Afinal, se fossem verdade, teriam que expulsar quase todos os deputados federais, pois como eu pediram à Câmara ressarcimento de gastos em saúde.
4 – Nesse sentido, afirmo que jamais cometi qualquer irregularidade na minha vida pública, e quem disser ao contrário será devidamente processado civil e criminalmente.
5 – Por fim, deixo claro que tudo isso é uma trama do presidente estadual do Podemos, Mário Covas Neto, que colocou o partido a reboque dos interesses de seu parente Bruno Covas.
Dacar, Senegal, em 9/12/2019.
Deputado Marco Feliciano.
Vice-Líder do Governo no Congresso Nacional.
Revista Fórum.
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