Antes de começar a sessão plenária desta quarta-feira (25), foi a vez do secretário-chefe da casa Civil do Governo do Paraná, o deputado estadual licenciado, Guto Silva, apresentar aos parlamentares as medidas adotadas pelo governo em todas as áreas no combate à epidemia de Covid-19 no estado e de garantir a continuidade das medidas tomadas até agora. “Vislumbramos um longo período de incertezas, mas estamos atentos e seguindo as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).  Lógico que a preocupação com a doença é grande, mas queremos passar uma mensagem de confiança e união”, declarou ressaltando que a estratégia é a mesma, para que as pessoas permaneçam em suas casas.

E o governo tem motivos para isso. Por meio do programa Sentinela, que monitora diariamente a circulação de vírus, os técnicos do Laboratório Central do Paraná (Lacen), constataram que não há transmissão comunitária do Coronavírus no estado.  Guto Silva disse que a previsão do governo é que o pico da epidemia da Covid-19 no estado deve ocorrer entre os meses de abril e maio. “Na próxima sexta-feira, o governador faz um balanço do que nós estamos chamando de primeiro ciclo da doença até aqui, que são os últimos 15 dias. Assim podermos traçar os próximos passos”.

Ações em diversas áreas: Prevendo uma baixa considerável na arrecadação do estado, o governo programou um fluxo de ações. Liberação de recursos na ordem de R$ 100 milhões para a saúde; contratação de profissionais em várias áreas, em especial da saúde; lançamento de um pacote na área social esta semana e um próximo programa de telemedicina que deverá ser lançado na semana que vem.

O início das medidas foi com o Decreto de Calamidade Pública, que vai flexibilizar o orçamento. De acordo com Guto, será formado um grupo com representantes de todos os órgãos públicos para que se possa fazer a fiscalização da utilização dos recursos que devem ser remanejados, com a participação de deputados da base e da oposição.  E ainda será apresentado um novo Decreto que trata da ampliação dos serviços considerados essenciais. “Em um momento de crise como esse, é natural que o conceito de serviços essenciais seja modificado. Um exemplo, empresas de abastecimento e oficinas mecânicas são mais essenciais que nunca nesse momento”, ressaltou.

Para conter a contaminação pelo Coronavírus,  as  visitas no sistema carcerário foram suspensas. O governo também determinou a suspensão na cobrança de serviços, como energia e habitação em contratos da Cohapar. O secretário também lembrou que está sendo feita a distribuição de merenda escolar que estava em estoque para famílias de baixa renda; o controle de entrada de veículos nas estradas e no porto, sob orientação e triagem, além do fechamento das fronteiras.

Preocupação com empregos – Como ocorreu com o secretário da Saúde, os deputados também puderam questionar Guto Silva. E foram muitas as perguntas que chegaram pelo celular do primeiro secretário, Luiz Claudio Romanelli (PSB), já que cada parlamentar participou da sessão de forma virtual.

A maior dúvida girou em torno das empresas e garantia de empregos no estado. “Quero assegurar a todos vocês que nesta quinta-feira (26), será lançado um pacote econômico de socorro às micro, pequenas, médias e grandes empresas do Paraná. Ele vai se chamar Recupera Paraná. Estamos planejados, organizados e cercados de técnicos da área econômica para nos auxiliar nesse tema. Na sexta, inclusive, vamos lançar novas linhas de crédito”, garantiu o Guto Silva.

ASCOM – ALEP.

Imagem: Dálie Felberg.

guazelli

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