O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou nesta quarta-feira (6) que as atividades da Casa possam se normalizar caso haja flexibilização do isolamento social no Distrito Federal, previsto para acontecer a partir da próxima segunda-feira (11). Atualmente, as votações têm sido realizadas por sessão virtual e apenas um parlamentar por partido pode permanecer presencialmente no plenário, usando máscara.

“Não podemos esquecer que, no início, Brasília tinha a pior situação do Brasil e isso melhorou graças ao trabalho do governador Ibaneis e sua equipe. Se já está na hora de reduzir o isolamento, é uma decisão técnica do meu ponto de vista, e cabe ao governador avaliar se tem as condições para liberar. O que a gente não pode é errar na liberação, com o fim do isolamento, e gerar uma segunda onda muito mais forte”, disse o deputado, em coletiva à imprensa.

Segundo Maia, a malha aérea ainda não foi normalizada, o que inviabiliza o trânsito de parlamentares que se deslocam semanalmente de todo o país para as votações no plenário da Câmara, na capital federal. O congressista disse que o plenário da Casa ainda não tem condições para garantir a segurança sanitária de centenas de pessoas.

“Tem muitos parlamentares e servidores que estão com idade acima de 60 anos. Então, como se colocar esse plenário, com [uma média de] 250 deputados, assessores, imprensa e não ter como chegar à Brasília. Em Maio, a malha aérea não melhorou quase nada. Junho parece que melhora um pouquinho. Mas, como nós fazemos, primeiro, para que os parlamentares possam ir e voltar? Segundo, como se coloca nesse plenário, com pouca circulação de ar, uma grande quantidade de pessoas? Então, não é uma decisão que nós podemos tomar baseada na decisão de Brasília de reduzir o isolamento”, assegurou o deputado.

Agência Brasil.

guazelli

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