O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude e da Criminal de São Mateus, informa que acompanha e atua desde o início no caso em tela visando à proteção, saúde e resguardo dos direitos da vítima sem se submeter a influências externas de qualquer natureza.

Informa ainda que todas as medidas para preservar e proteger a intimidade da criança estão sendo tomadas, sob pena de responsabilização. Lembra que por força da legislação da infância e juventude, casos que envolvem incapazes, crianças e adolescentes devem ser mantidos em total sigilo, cuja violação constitui ilícito civil e criminal. As diligências para busca e captura do suspeito do crime continuam.

Quanto à atuação de grupos que teriam ameaçado a família da criança, bem como a veiculação de vídeos, informes e outras atitudes que supostamente teriam violado as leis vigentes, o MPES já instaurou procedimento e investiga ou encaminhou diligências para investigação dos fatos para verificação dos ilícitos cometidos.

A Justiça, inclusive, acolheu uma ação do MPES e determinou liminarmente, no domingo (16/08), a retirada de um vídeo das redes sociais contendo informações que expõem a criança vítima de abuso sexual. Dessa forma, Facebook, Twitter e Google têm até 24 horas para adotarem as medidas solicitadas pelo MPES, que incluem o fornecimento dos dados e registros eletrônicos, além da remoção urgente do conteúdo da internet.

ASCOM – MPES.

guazelli

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