Durante a sabatina na Associação Comercial do Paraná (ACP), nesta terça-feira (20), o candidato a prefeito de Curitiba Fernando Francischini disse que vai investir pesado na área de segurança pública durante sua gestão.
Dando exemplo de grandes cidades internacionais, o candidato apresentou a proposta
de integrar câmeras de segurança públicas e privadas. Seu objetivo é colocar o projeto para funcionar já no início de seu mandato, em janeiro de 2021, caso eleito.
“Nós vamos instalar dois softwares: o de reconhecimento facial e de identificação de placas de veículos roubados”, afirmou Francischini.
O ex-delegado da Polícia Federal ainda falou da possibilidade de integrar as informações ao banco de dados do Paraná, podendo reconhecer pessoas que estão com mandados de prisão em aberto.
Outra opção é também integrar com o banco de dados da região metropolitana. “Nós vamos colocar o bandido para correr de Curitiba”, disse.
Curitiba segura vai resultar em mais empregos
Para o candidato, sua aposta de tornar Curitiba a capital mais segura do país também pode trazer frutos em outras áreas, como a de empregos. “Com comércios mais seguros, grandes empresas vão investir em empregos na cidade”, relata Francischini.
O candidato também apresenta seu projeto de refinanciamento de dívidas de IPTU e ISS e outro que permita que pequenos e microempreendedores consigam parcelar suas dívidas.
Para ele, esse é um fator muito importante para a recuperação de Curitiba. Por isso, irá usar os recursos emergenciais da prefeitura para criar um fundo de aval destinado aos empreendedores da capital. “O dinheiro vai voltar na veia da economia da nossa cidade”, completa.
Periferias revelam situação de fome da comunidade
Ainda dentro desse escopo, sua preocupação também é com os curitibanos em situação de vulnerabilidade social. “Eu tenho andado nas periferias da cidade e tenho visto gente passar fome”.
Sobre os moradores de rua da cidade, o candidato afirma que é preciso melhorar os serviços oferecidos pela prefeitura. “Só um tratamento de qualidade pode tirar essa pessoas das ruas. Isso afeta o caráter humanitário da cidade, o turismo e o comércio”.
E, por fim, o candidato falou sobre o auxílio emergencial, mas deixa bem claro: “É auxílio, não é bolsa família”. Segundo ele, o beneficiário vai receber o valor por meio do Cartão Cidadão e só poderá usar o crédito no comércio do bairro. Em contrapartida, o comerciante deverá contratar funcionários de seu bairro, fazendo a economia na região girar.
ASCOM – Candidato Fernando Francischini.
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