Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito, nesta segunda-feira, presidente do Senado pelo período de 2021-2023. Ele teve 57 votos, contra 21 que foram dados a Simone Tebet (MDB-MS). Participaram do pleito 78 dos 81 senadores. Pacheco é a 68ª pessoa ocupar o cargo de presidente do Senado. Ele sucede Davi Alcolumbre (DEM-AP), que trabalhou por sua candidatura.
Estavam aptos a votar 80 dos 81 senadores. Flagrado em operação da Polícia Federal com mais de R$ 30 mil em dinheiro na cueca, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) está licenciado. Ele não foi tirado do cargo, apesar do escândalo, ocorrido em outubro do ano passado. Ele era um dos vice-líderes do governo Jair Bolsonaro (sem partido) na casa.
Em licença médica após uma cirurgia, Jacques Wagner (PT-BA) não votou. Também não foi a Brasília Jarbas Vasconcelos (MDB-PE). Ele apresentou sintomas de gripe e, por isso, cancelou a viagem.
Depois que Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Major Olímpio (PSL-SP) e Lasier Martins (Podemos-RS) retiraram suas candidaturas em favor de Simone Tebet, só restaram na disputa a emedebista e Pacheco.
Logo depois que todos os 78 senadores votaram, Alcolumbre mostrou que tinham restado duas cédulas tinham restado. Ele as rasgou, para “não ter perigo”, segundo os senadores ao redor.
A fala foi uma alusão à última eleição para a presidência do Senado, em que foram contabilizados 82 votos, apesar de haver apenas 81 senadores.
Reportagem de Fabíola Salani, da Revista Fórum.
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