Neste domingo (21), o Ministério da Saúde do Brasil mudou a orientação inicial sobre vacinas contra a COVID-19 e pediu que os estoques sejam concentrados na aplicação da primeira dose.
Conforme publicou o portal G1, o Ministério da Saúde liberou o uso das doses armazenadas para a segunda dose da vacinação. Com isso, as vacinas estocadas poderão ser usadas como primeira dose.
No sábado (20), a pasta havia anunciado o envio de cinco milhões de doses para os estados e municípios afirmando que todas devem ser usadas como primeiras doses. Anteriormente, o procedimento exigido através do Programa Nacional de Imunizações (PNI) era de que metade das doses fossem armazenadas para garantir a aplicação da segunda injeção.
Ainda segundo a publicação, o Ministério da Saúde afirma que a medida foi estudada durante as últimas duas semanas e a decisão levou em consideração a previsão de entrega de vacinas produzidas nacionalmente no Instituto Butantan, em São Paulo, e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Em 19 de fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde chegou a anunciar a mesma medida, mas recuou dias depois.
As duas vacinas contra a COVID-19 sendo utilizadas no Brasil exigem a aplicação de duas doses – a CoronaVac e o imunizante da AstraZeneca/Oxford.
O Brasil vive atualmente o pior momento da pandemia, com médias diárias de mortes acima de dois mil óbitos e risco de falta de insumos para tratamento de pacientes nos hospitais, que estão à beira do colapso em todo o país.
A vacinação segue em andamento e conforme levantamento do consórcio de veículos de imprensa, 11,7 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina até agora no Brasil, enquanto cerca de 4,1 milhões receberam a segunda dose.
Reportagem de © Sputnik.
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