O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e o líder do PT, deputado Bohn Gass (PT-RS), fizeram nesta quarta-feira (26) diagnósticos antagônicos sobre os rumos da economia brasileira. Em discursos no Plenário, Barros destacou o avanço de pautas liberais, enquanto o petista mencionou o aumento da fome no País.

Ricardo Barros foi à tribuna destacar as pautas governistas que foram aprovadas pela Câmara dos Deputados: autonomia do Banco Central, Lei do Gás, privatização da Eletrobras e marco regulatório das startups. “Nós temos feito uma atividade parlamentar muito rica”, disse.

Ele também comemorou a aprovação da reforma administrativa pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). “Nós estamos seguindo uma cartilha liberal do governo, que vem na direção de diminuir o tamanho do Estado. Nós precisamos de um Estado mais leve e mais eficiente”, disse Barros.

Todas essas propostas aprovadas, segundo o parlamentar, mostram que o País está “no caminho certo”. “O governo Bolsonaro e o presidente Bolsonaro são importantes para o Brasil, porque é um momento único em que nós temos de superar amarras que aumentam o custo Brasil, amarras que privilegiam determinados setores da economia, como empresas que são competitivas só porque têm incentivos fiscais”, afirmou.

Já o líder do PT, deputado Bohn Gass, criticou duramente o governo. “O Brasil voltou ao mapa da fome. Esta é a pior notícia que podemos ter. As pessoas que não estão morrendo de Covid podem estar morrendo de fome”, afirmou.

O deputado petista disse que as reformas liberais são causadoras de desemprego. “São 14 milhões de pessoas que estão no desemprego. Isso sem falar nas que estão no subemprego, provocado pelas grandes reformas que o governo se orgulha de ter feito e que ele mentirosamente disse para a população que gerariam emprego, atrairiam investidores e fariam a economia crescer, mas isso não é verdade”, declarou.

Bohn Gass cobrou políticas sociais que restabeleçam a renda do brasileiro, como a valorização real do salário mínimo. “Com esse congelamento praticamente do salário, as pessoas compram menos do comércio, os aposentados não têm condições de ter o seu ganho real, a economia não cresce, a miséria aumenta”, disse.

Agência Câmara de Notícias.

guazelli

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