Os deputados de oposição iniciaram esta semana a coleta de assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades na gestão dos serviços de segurança pública do Paraná, apontadas pelo Sindicato dos Delegados de Polícia (Sidepol).

Entre os problemas apontados pelo sindicato, e também pela Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol), que justificam o pedido de abertura de CPI, está a falta de pessoal em todos as carreiras da polícia; o acúmulo e desvio de função em razão da falta de pessoal; a permanência de presos nas delegacias, o que contraria a Lei de Execução Penal; instalações físicas inadequadas; demora injustificável na realização de perícias; e ainda o cancelamento do concurso para delegado em razão da pandemia do coronavírus, que deveria ter sido realizado em fevereiro.

“O objetivo é averiguar a situação e encaminhar as conclusões aos órgãos competentes, garantindo a qualidade e eficiência do serviço de segurança pública. Mas a verdade é que todos estão desanimados pelo descaso com que o atual governo trata os policiais do Estado. Não há um planejamento, não há prioridade de ações com a nossa polícia”, explicou o deputado Requião Filho (MDB).

Assinaram o requerimento de abertura da CPI, até o momento, os deputados Arilson Chiorato (PT), Goura (PDT), Luciana Rafagnin (PT), Requião Filho (MDB), Tadeu Veneri (PT), Professor Lemos (PT) e Soldado Fruet (PROS). Para que possa ser constituída, a CPI precisa reunir o mínimo de 18 assinaturas.

ASCOM – ALEP.

guazelli

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