Postos de gasolina argentinos começaram a limitar a quantidade de combustível para cada consumidor e a fazer filas distintas entre argentinos e estrangeiros após bombas de Porto Iguaçu ficarem vazias.
Diante da alta dos preços dos combustíveis, brasileiros têm cruzado a fronteira e recorrido ao país vizinho, a Argentina, para poder encher o tanque e economizar, uma vez que o custo da gasolina está a metade do preço.
A procura é tanta, que os estabelecimentos começaram a aceitar pagamento em real, e não em peso argentino, conforme noticiado.Entretanto, a forte demanda ultrapassou limites e começou a deixar bombas vazias no município de Porto Iguaçu, sendo assim, postos passaram a limitar, nesta quinta-feira (4), a quantidade de abastecimento por pessoa, segundo o G1.
Agora, a Argentina limitou a cota de 15 litros de combustível para veículos estrangeiros que abastecem no município, e para tentar organizar melhor o atendimento na cidade, os postos também têm feito filas exclusivas para moradores e estrangeiros, segundo a mídia.
“Estamos tentando aumentar a produção, mas lamentavelmente temos uma cota de abastecimento. Ou seja, não nos permitem mais do que uma certa quantidade de combustível, porque o preço está muito baixo, e o barril do petróleo subiu para 80 dólares e aqui mantemos a 60 dólares”, explicou o representante da Câmara de Combustíveis de Missiones, Faruk Jalaf citado pela mídia.Apesar do custo atrativo, com o combustível argentino custando em torno de R$ 3,20 e o brasileiro R$ 6,27, não é muito fácil cruzar a ponte que liga os dois países na busca por melhores preços.
Na aduana argentina são cobrados documentos pessoais, comprovação de vacinação completa há pelo menos 14 dias e um teste negativo de COVID-19 para quem vai além da cidade de Porto Iguaçu.No entanto, consumidores brasileiros dizem que vale a pena o esforço e a espera, que às vezes, é de quatro horas.
“Para quem precisa compensa, né? Quem gasta muito, né? Eu gasto um, dois, três tanques e meio por mês”, disse o motorista Marcos Gomes citado pela mídia.
Reportagem de © Sputnik.
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