Nesta quinta-feira (4), a Winity II Telecom Ltda, ligada ao Fundo Pátria, venceu a disputa pelo primeiro lote do leilão do 5G, segundo o G1. A vitória da operadora concede direito à exploração do serviço por 20 anos, e é prorrogável.
Em seguida, as operadoras que já funcionam no país, Claro, Vivo e TIM, arremataram lotes na faixa de 3,5 GHz, considerada a principal do leilão realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O arremate feito pela Winity marca a entrada de uma nova operadora de telefonia móvel no Brasil, e agora, o país conta com quatro operadoras para tais serviços.
Segundo a mídia, das 15 empresas que disputam o leilão, apenas três ofereceram lance para o lote, que permite oferta da telefonia móvel de quinta geração na faixa de 700 MHz.
O lance mínimo previsto no edital era de R$ 157.628.411,00, entretanto, a operadora ofereceu R$ 1.427.872.497,87, ou seja, valor 805% superior ao mínimo exigido pelo governo.
Antes de começar as atividades, a Winity terá que cumprir alguns protocolos descritos no edital, como levar internet a 31 mil quilômetros de rodovias federais e instalar Internet em localidades sem 4G, segundo a mídia.
De acordo com o engenheiro Luiz Claudio Schara Magalhães, entrevistado pela Sputnik Brasil, a ampliação do 5G ajudará no desenvolvimento do agronegócio no Brasil.
“A tecnologia de 5G, que traz banda larga para áreas grandes, ela ajuda nessa parte de monitoramento de comunicação no campo. Então, hoje em dia, tem colheitadeiras-robôs, por exemplo, que podem ser controladas remotamente, e você tendo 5G pode usá-lo como tecnologia de comunicação para fazer esse tipo de controle remoto”, apontou.
O avanço da tecnologia de comunicação tem o que o professor chama de “efeito multiplicativo”. Segundo Magalhães, as vantagens não ficam apenas na produção do campo e se estendem também à logística do setor e, inclusive, às informações fornecidas ao consumidor.
Reportagem de © Sputnik.
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