Seguindo o negacionismo de Jair Bolsonaro (PL), 1.880 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) se recusaram a receber a vacina contra Covid-19 até o final de 2021, relata Bela Megale, do jornal O Globo, que obteve os dados por meio da Lei de Acesso à Informação. Todos assinaram um termo no qual assumem a responsabilidade por não se imunizarem.
A FAB liberou mesmo quem não se vacinou a retornar ao trabalho presencial, desde que assinassem o termo, que contém a seguinte mensagem: “declaro para os devidos fins que me recuso a ser vacinado contra a Covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habituais”.
Os negacionistas, no entanto, são minoria. Dos 66.442 militares da ativa, 35.723 terminaram 2020 com as duas doses da vacina, 25.618 com a primeira dose e 775 com a dose única. A dose de reforço foi aplicada em 544 militares da FAB.
Brasil247.
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