Lideranças do Centrão e o núcleo político da campanha de Jair Bolsonaro estão preocupados com a exigência do ocupante do Palácio do Planalto de que seja realizada uma parada militar na praia de Copacabana no Sete de Setembro.

Esses aliados de Bolsonaro temem que ocorram tumultos, com a junção da parada militar tradicional com um ato político, informa a jornalista Malu Gaspar do Globo. 

Os líderes do Centrão temem que eventuais confrontos nas ruas de Copacabana, a menos de um mês do primeiro turno das eleições, atrapalhem a tentativa de ganhar terreno no eleitorado, normalmente avesso à radicalização política promovida por Bolsonaro.

As pesquisas qualitativas da campanha de Bolsonaro e de adversários mostram que, sempre que o titular do Executivo federal  investe contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral, ele perde votos, além de passar a impressão de que já se considera derrotado.

Outro risco vislumbrado pelo Centrão é o de que o comparecimento ao ato no Rio seja menor do que o dos atos do ano passado, submetendo Bolsonaro a um constrangimento justamente no momento em que ele tenta demonstrar força.

Segundo a jornalista, transferir o evento da Avenida Presidente Vargas para Copacabana também vai trazer dor de cabeça para os militares em termos de logística e planejamento.

Brasil247.

guazelli

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