Após reunião nesta quarta-feira (3), a executiva nacional do PSB decidiu que não vai repassar ao deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) os recursos do fundo partidário para que ele faça sua campanha ao Senado. A medida é uma maneira encontrada pela legenda para que o parlamentar desista de sua candidatura. 

Isso porque a manutenção da candidatura de Molon quebra o acordo feito com o PT para a aliança com Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro. Pelo acordo, a chapa de Freixo contaria com André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do estado (Alerj), como candidato ao Senado. 

Petistas vêm pressionando para que Molon abra mão de concorrer a senador. Nesta terça-feira (2), o diretório estadual do PT no Rio aprovou uma resolução pedindo o rompimento da aliança de seu partido com Freixo devido a manutenção da candidatura de Molon ao Senado. O documento será levado para análise da executiva nacional da sigla. 

“Companheiras e companheiros, acabo de apresentar uma resolução a Executiva Estadual do PT-RJ solicitando o rompimento da aliança com Marcelo Freixo Governador. Em função da manutenção da candidatura avulsa e divisionista de Alessandro Molon ao Senado Federal sustentada pelo Presidente Nacional do PSB”, afirmou João Maurício, presidente do PT-RJ, através das redes sociais. 

O PSB, por sua vez, optou por negar recursos para a campanha de Molon para que o deputado tome a iniciativa de retirar a candidatura e o partido não precise fazê-lo. Desta forma, se evitaria uma contestação judicial. 

Segundo o jornal O Globo, o teto de recursos do fundo partidário do PSB a candidatos a senador seria de R$ 7,5 milhões, valor que Márcio França, candidato do partido em São Paulo, deve receber. Molon receberia algo em torno de R$ 5 milhões. 

Reportagem de Ivan Longo, da Revista Fórum.

guazelli

Todos Posts

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Arquivos

Publicidade

Anuncie aqui