A candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lucia, disse ontem (30) que, caso seja eleita, ampliará as políticas da Lei de Cotas, de forma a evitar que dificuldades financeiras acabem por resultar na evasão de estudantes cotistas das universidades brasileiras.

Vera usou suas redes sociais para lembrar que a Lei de Cotas foi uma “conquista de décadas de lutas” que acabou por resultar em uma “mudança na composição social e racial dos institutos de ensino federais”, em especial nas universidades que, até então, eram “espaços ocupados pelos filhos dos ricos: ampla maioria brancos”.

“Não temos dúvidas de que esta mudança ainda está muito distante da universidade que precisamos. Mas afirmamos que as cotas foram uma conquista, que pode e deve ser ampliada com políticas de permanência. Não basta só entrar nas universidades, é preciso permanecer”, disse a candidata por meio de sua conta no Twitter.

A candidata pelo PSTU disse que é importante garantir verbas para a área de educação voltadas à permanência dos cotistas em universidades.

“Outro limite da Lei [de Cotas] que precisa ser superado é o fato de que não está inserido num projeto global de reparações. A nossa luta é por inserir as ações afirmativas numa perspectiva global de luta contra o racismo em toda a sociedade e pela destruição do sistema que dele se beneficia”, acrescentou dizendo-se preocupada com o risco de essa legislação acabar se transformando em letra morta – termo utilizado para se referir a uma lei quando ela não é cumprida.

Segundo a candidata, ao aperfeiçoar a Lei de Cotas, seu governo evitará a manutenção de obstáculos como desemprego, salários miseráveis e falta de acesso à saúde e moradia.

Agência Brasil.

guazelli

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