Nesta segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu Maxwell Simões Corrêa, também conhecido como Suel, durante a Operação Élpis, primeira fase da investigação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, bem como a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Anteriormente, em 2021, Suel havia sido condenado a quatro anos de prisão por obstruir as investigações, mas estava cumprindo a pena em regime aberto.

Além da prisão de Suel, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos na região do Grande Rio.

Até o momento não foram divulgadas informações sobre os motivos que levaram à prisão de Suel, informa o g1.

Em 2023, o atentado completa cinco anos, e desde fevereiro a PF assumiu a investigação do caso. Contudo, até o presente momento, nenhuma pessoa foi responsabilizada pelo mandante do assassinato de Marielle e tampouco a motivação por trás do crime foi esclarecida.

Apenas a primeira fase das investigações foi concluída pela Polícia Civil e pelo MP, resultando na prisão e posterior acusação do policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos, e do ex-PM Élcio de Queiroz, suposto motorista do veículo prata que perseguiu as vítimas. Ambos negam qualquer envolvimento no crime.

Atualmente, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz estão detidos em penitenciárias federais de segurança máxima e aguardam julgamento pelo Tribunal do Júri, porém, a data do julgamento ainda não foi marcada.

Além do envolvimento no caso Marielle, Ronnie Lessa já foi condenado por outros delitos, incluindo comércio e tráfico internacional de armas, obstrução das investigações e destruição de provas.

Brasil247.

guazelli

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