Centenas de pessoas marcharam na luta pela moradia popular na manhã de ontem (15) no bairro Tatuquara, pois mais de mil famílias enfrentam ameaças de despejos e foram recebidos na Regional para encontrar saída para essa situação. São famílias que vivem em ocupações de áreas desde a pandemia devido a falta de recursos para pagar aluguel. Participaram moradores da Vila Britanite, que já tem mandato de despejo, da Vila União, da Vila Pontarola e Vila Ilha.

Essa manifestação é organizada pelos moradores junto com o FORT (Frente de Organização dos Trabalhadores) que oferece assessoria de advogados e outros profissionais na área humanitária, para aliviar o sofrimento das famílias. Várias entidades apoiaram na discussão com a Regional do Tatuquara, bem como tivemos a participação do Ministério Público com Dr. Olympio Sotto Maior e Dra. Aline Bilek Bahre, representantes da Cohab, Deputada Ana Júlia, Deputado Dr. Agenor e a Vereadora Georgia e outras autoridades do legislativo.

Segundo um dos coordenadores do FORT, Hemerson Moreira, essas mil famílias do Tatuquara que sofrem com as ameaças de despejo não têm onde morar. A nossa preocupação é que essas famílias podem tornarem moradores de rua, pois elas não têm onde recorrer, afirma Hemerson.

Já o padre Joaquim Parron, do SOS Combate à Fome, destaca que necessita urgentemente um apoio do poder público para encontrar uma alternativa para evitar que essas famílias sejam jogadas nas ruas. Nosso apoio é humanitário, oferecemos as cestas básicas, auxílio para conseguirem emprego, mas a moradia é a questão mais crítica no momento, afirma o padre.

Via assessoria.

guazelli

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