A jornada do Climathon UniOpet 2023 está a todo vapor! A edição paranaense do evento global será realizada pelo Centro Universitário UniOpet em parceria com o Impact Hub no dia 28 de outubro. No Paraná, universitários e empreendedores estarão reunidos em um hackathon de 12 horas para fomentar localmente o combate às práticas que vêm provocando acentuadas mudanças climáticas no planeta. O grupo que ficar em 1º lugar ganha um tablet para cada integrante, mentoria e visita técnica na Fiep, além de participar do Smart City Expo Curitiba 2024. O 2º lugar ganha uma Alexa cada um e o 3º lugar leva um kit de casa inteligente. Inscreva-se gratuitamente para o Climathon pelo link.

Curitiba será a única cidade do estado a participar do Climathon, evento global que ocorre simultaneamente em todo o mundo, envolvendo mais de 30 mil participantes, com mil eventos realizados desde 2015. O programa faz parte do EIT Climate-KIC, comunidade de inovação e conhecimento para uma economia zero carbono.

O hackathon vai estimular os participantes a desenvolverem soluções de combate às mudanças climáticas em projetos que atendam às necessidades locais. Entre os parceiros confirmados estão O Boticário, Renault, Condor, Bosch e iCities, além do Vale do Pinhão. Além de reunir em um só espaço de networking líderes locais, empresas e autoridades, o Climathon reforça a formação cidadã dos profissionais do UniOpet.

“As inscrições são individuais, mas os desafios serão em equipes de cinco pessoas. Alguns já se organizam para ir em equipe, outros poderão montar seus grupos na hora. Os participantes unem forças com outros empreendedores, estudantes e desenvolvedores com ideias semelhantes. A sociedade ganha ideias e soluções para as mudanças climáticas que podem se tornar negócios reais. Também haverá certificação de atividades complementares”, convida Raphaella Caçapava, head do OpetLab, hub de inovação que acelera carreiras e integra ações do UniOpet com o mercado.

Durante o hackathon, as equipes irão criar soluções para a área industrial ou poder público, com auxílio dos mentores. “Também teremos pitchs ao longo do dia, para inspirar os participantes. Ao final do dia, haverá os pitchs simultaneamente de todos os grupos. As cinco melhores notas irão para o palco principal, com apresentação para todos os presentes, com premiação dos três melhores”, detalha.

Encontros preparatórios

Até o dia 28 de outubro, encontros e oficinas estão ensinando na prática a metodologia que será utilizada durante o hackathon: Human Centered Design (HCD) ou Design Centrado no Ser Humano. O HCD vai além de tendência na indústria do design. “É uma abordagem que transforma a maneira como se criam produtos e serviços, colocando o usuário no centro do processo de design, garantindo que suas necessidades, desejos e experiências sejam a principal consideração desde o início. Antes de começarmos a criar algo, estudamos e entendemos profundamente as necessidades e os desafios dos usuários. Ao fazer isso, podemos desenvolver soluções que são verdadeiramente relevantes e eficazes”, explica Raphaella.

Ou seja, o HCD é uma abordagem que prioriza as pessoas em todo o processo de design. “A metodologia apresentada é uma das mais consagradas para gerar soluções empreendedoras para os principais problemas do mundo. Por esse motivo, a escolhemos aplicar o HCD nos workshops gratuitos, para que a comunidade possa se apropriar desse conhecimento e aplicá-lo na prática, tanto no Climathon quanto em suas carreiras futuras”, destaca o jornalista e professor Rulian Maftum, diretor do Impact Hub Curitiba que ministrou a oficina sobre a temática.

Iniciativas sustentáveis

E qual a relação entre o método HCD e iniciativas sustentáveis? Cases consagrados e já históricos, como a campanha “Lixo Que Não é Lixo”, criada pela Prefeitura de Curitiba na década de 1990, tiveram como pontapé aspectos como a cidadania, o cuidado com o meio ambiente e o aspecto social.

“Curitiba só se tornou referência nacional e internacional em sustentabilidade graças a iniciativas como essa, que priorizaram a empatia humana. Afinal, a reciclagem do lixo impacta em vários aspectos da vida cotidiana, num cenário de saneamento e coleta de resíduos, escoamento de água das chuvas, manutenção de parques, controle da temperatura urbana… Está tudo conectado”, destaca Beto Marcelino, diretor do hub iCities, que fomenta negócios em cidades inteligentes e organiza desde 2018 o Smart City Expo Curitiba.

Outro ponto fundamental é o ensino das crianças e novas gerações, algo fortemente incentivado pela campanha “Família Folhas”, que surgiu há 30 anos na capital paranaense e está de volta. “Ao ensinar as crianças, nós acabamos ensinando os adultos de seu convívio familiar, já que a criança leva pra casa tudo que aprende. É um dever cívico não só do poder público, mas da academia e iniciativa privada, unindo todas as hélices que formam o ecossistema de inovação de cada cidade. São cidadãos inteligentes que fazem das cidades inteligentes”.

Agenda de encontros

Os encontros e oficinas do Climathon apresentam a metodologia HCD com desafios, de forma interativa e contextualizada. “Os participantes se dividem em grupos, fazem entrevistas entre si e testam a metodologia. É uma boa oportunidade para interação dos participantes, e para testarem uma metodologia nova, que coloca a necessidade humana em primeiro lugar na hora de se desenvolver uma solução. Além disso, é uma experiência muito produtiva com um método que pode ser aplicado em várias frentes”, define Raphaella Caçapava.

Para se preparar para idear sobre os desafios da mudança climática em Curitiba, confira as datas da jornada do Climathon UniOpet 2023:

  • 16 de outubro – Oficina 02/02 da metodologia Human Centered Design
  • 18 de outubro – Talks Climathon UniOpet no Congresso Sesi ODS 2023
  • 23 de outubro – Esquenta online Climathon UniOpet
  • 28 de outubro – 12 horas de hackathon (Climathon UniOpet)

Via assessoria.

guazelli

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