A assessoria jurídica do gabinete do Deputado Estadual Requião Filho está avaliando quais medidas judiciais poderá tomar contra a mesa diretora da Assembleia Legislativa, pela recusa de resposta a pedido de informação no qual questiona quais parentes do judiciário estão comissionados na Casa. O prazo de resposta já se esgotou e recusar-se a fornecer informações requeridas nos termos da lei, retardar ou fornecer de forma incorreta, pode caracterizar improbidade administrativa.

No protocolo feito em dezembro, o deputado solicitou a lista completa de todos os nomes de parentes de primeiro a terceiro grau, de membros do Ministério Público e do Judiciário Paranaense, que estão lotados no Legislativo Estadual. Para o líder da oposição, está na hora de escancarar os verdadeiros interesses por trás de tantos sigilos e arquivamentos de denúncias no Ministério Público.

“Durante o último ano, recebemos diversas denúncias e averiguamos cada uma antes de encaminhá-las ao MP. Uma delas, envolvendo o edital que reinventou a Lottopar, e o outro, envolvendo um caso de espionagem do governo. Na primeira, descobrimos que doadores de campanha do governador estavam na secretaria que fez o edital da loteria e, posteriormente, foram os vencedores, sem concorrentes. E a segunda, descobrimos que o governo tinha contratado o software espião israelita, conhecido por ter supostamente feito monitoramento de adversários pelo governo Bolsonaro pela própria Controladoria Geral do Estado, e ainda teriam uma sede fantasma, em que o aluguel passava de milhão de reais, e depois disseram que nunca usaram, representando um grande desperdício de dinheiro público”, recordou.

Requião Filho não esconde o estranhamento por tantos casos complexos denunciados e que não avançaram, ou foram engavetados.

ASCOM – Deputado Requião Filho.

guazelli

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