A relação com o governo do presidente Jair Bolsonaro também desandou no Senado, de acordo com dirigentes de partidos de centro.
O descontentamento atingiu até mesmo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Aliados do democrata dizem que ele já não nutre mais expectativas de mudança na articulação política e que tem demonstrado irritação com a incapacidade do governo de cumprir o que promete.
Compromissos assumidos durante a negociação das mudanças na Previdência não foram honrados. A avaliação é a de que, este ano, o plenário aprecie a proposta que complementa a reforma, a chamada PEC paralela, e só.
Em função disto, indicações do governo para cargos em agências como Anatel e Anac estão paradas no Senado. A atitude é uma retaliação. O Planalto havia prometido postos para aliados de senadores de centro e centro-direita, mas encaminhou outros nomes.
Segundo um dirigente de partido, as siglas nem sequer têm sido avisadas de que suas indicações foram descartadas; descobrem pelo Diário Oficial.
Como se não bastasse, há também ineficiência na liberação das emendas que foram prometidas durante a tramitação da reforma da Previdência.
Com informações do Painel, da Folha.
Revista Fórum.
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