O deputado federal Marco Feliciano (SP) foi expulso nesta segunda-feira (9) de seu partido, o Podemos, devido a uma série de denúncias de corrupção contra ele. Vice-líder do governo no Congresso e pré-candidato a vice de Bolsonaro em 2022, Feliciano protagonizou um episódio que levantou suspeitas até entre sua base evangélica quando gastou R$ 157 mil em tratamento dentário.

Na denúncia apresentada por filiados e aceita pelo presidente estadual do Podemos em São Paulo, Mário Covas Neto, Feliciano é acusado de corrupção, assédio sexual, recebimento de propina, pagamento a funcionários fantasmas, até comentários incompatíveis sobre o cantor Caetano Veloso. Um dos casos destacados é o do tratamento dentário.

Na decisão, o partido aponta “incompatibilidade programática e comportamento incondizente com as diretrizes”, em meio a um esforço de se firmar como a legenda oficial da Lava Jato, porém afastada do núcleo bolsonarista.

A ativista Patrícia Lélis, responsável por uma das denúncias de assédio sexual contra Feliciano, comentou a decisão. “Marco Feliciano foi expulso do partido Podemos, após uma série de acusações envolvendo inclusive assédio sexual no gabinete. Volto a dizer: Não fui a primeira vítima do Feliciano e muito menos a única, apenas a primeira a denunciá-lo”, publicou.

Da Folha de SP, por meio da Revista Fórum.

Imagem: Arquivo.

guazelli

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