O MDB e o Democratas anunciaram nesta segunda-feira (27) que vão abandonar o bloco parlamentar conhecido como “blocão”, que contava com 221 distribuídos entre PL, PP, PSD, MDB, DEM, Solidariedade, PTB, Pros e Avante.

A baixa faz a bancada se reduzir para 158 deputados. Segundo o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (DEM-PB), a manobra busca “autonomia”. “Foi questão regimental mesmo,  posicionamento de bancada quanto a requerimentos, urgências, destaques, reposicionar a autonomia da bancada”, disse.

Segundo o jornalista Gerson Camarotti, do G1, um dos motivos para o rompimento é a posição do deputado Arthur Lira (PP-AL), que se coloca como líder do centrão e líder “informal” do governo Bolsonaro.

No Twitter, Lira comentou sobre o racha. “O bloco de partidos que é chamado de centrão tem como objetivo manter o diálogo e a votação das pautas importantes para o país. O chamado bloco do centrão foi criado para formar a comissão de orçamento. Não existe o bloco do Arthur Lira”, tuitou.

O líder do MDB, Baleia Rossi (MDB-SP), também usou o Twitter para comentar sobre a decisão e disse que a independência ao governo foi aprovada em convenção realizada em 2019. “Apoiamos o que acreditamos ser bom para o País. A presença do MDB no bloco majoritário da Câmara se devia às cadeiras nas comissões. Manteremos diálogo com todos. Somos ponto de equilíbrio”, escreveu.

Revista Fórum.

guazelli

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