O Brasil ultrapassou no sábado (8) a marca de 100 mil mortes em decorrência da Covid-19. O número de casos confirmados da doença no País está próximo de 3 milhões. Em respeito às vítimas e a todas as pessoas que perderam parentes e amigos durante a pandemia, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decretaram luto oficial de quatro dias. As bandeiras no Congresso foram hasteadas a meio mastro.
Maia lembrou que a “absurda marca de 100 mil mortos pela Covid-19” já havia sido prevista pelo ex-ministro Mandetta. “Estamos convivendo diariamente com a pandemia, mas não podemos ficar anestesiados e tratar com naturalidade esses números. Cada vida é única e importa. Em nome da Câmara dos Deputados, presto mais uma vez solidariedade aos familiares e amigos das vítimas desta grande tragédia”, lamentou o presidente da Câmara em suas redes sociais.
“Hoje (8/8/2020) é um dos dias mais tristes da nossa história recente. O Brasil registra 100 mil vidas perdidas para a Covid-19. O Congresso Nacional decreta luto oficial de 4 dias em solidariedade a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia”, reforçou Alcolumbre também nas redes sociais.
O número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil já corresponde a quase 394 vezes o número de vítimas do desastre da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG). E equivale a 33 vezes o total de mortos nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, em Nova York, quando as torres gêmeas foram derrubadas.
Atuação da Câmara
Desde fevereiro, para minimizar os efeitos da pandemia, os deputados aprovaram 42 ações de combate à doença ou seus efeitos sociais e econômicos – iniciativas que já viraram lei ou aguardam a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Foi criada ainda uma comissão externa para fiscalizar medidas de combate à Covid-19.
Entre as ações se destaca a criação do auxílio emergencial, no valor R$ 600, que beneficia diversos segmentos da população brasileira. Foram aprovadas ainda medidas para preservar empregos, evitar falências de empresas, autorizar o uso da telemedicina e para obrigar a população a usar máscaras de proteção em ruas, shoppings e no transporte público.
Outras alterações na legislação tiveram como objetivo proteger mulheres, idosos, estudantes, artistas e povos indígenas e quilombolas durante o período de calamidade pública provocado pela pandemia de Covid-19.
Agência Câmara de Notícias.
Imagem: Cleia Viana.
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