O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) questionou, nesta segunda-feira (25), os critérios usados pelo Ministério da Saúde para definir a quantidade de doses da vacina AstraZeneca enviada ao Paraná. “Os estados do Paraná e Rio Grande do Sul têm a mesma população, por que será que os gaúchos estão recebendo 34% a mais de vacinas que os paranaenses?”, disse.

No último sábado (23), o Rio Grande do Sul recebeu 116 mil doses, enquanto o Paraná, 86,5 mil. “O Paraná tem a quinta maior população do país, mas é o oitavo em quantidade de doses recebidas da vacina da Oxford/AstraZeneca. Tem uma população ligeiramente maior que o Rio Grande do Sul e perfil demográfico muito parecido”, aponta.

A estimativa é de que a quantidade de doses da vacina de Oxford distribuída ao Paraná seja entre 15% e 20% menor ao que estava previamente programado pelo Ministério da Saúde. Romanelli informou ainda que entrou em contato com o governador Carlos Massa Ratinho Junior para que, em conjunto com a Assembleia Legislativa do Paraná, o governo estadual tome todas as providências necessárias para que haja igualdade do Paraná em relação a outros Estados.

Qual é? – “Vamos exigir que o Paraná seja compensado por mais esse descaso. Não basta sermos prejudicados com as tarifas de pedágio mais caras do Brasil, agora temos de engolir o desprezo do Ministério da Saúde com a distribuição das doses da vacina de Oxford”, disse Romanelli.

O Paraná já se prepara para a terceira fase e até final de maio, a previsão é vacinar quatro milhões de pessoas, principalmente os que têm mais risco de adoecer gravemente. “Hoje, de cada quatro óbitos no Paraná, três têm mais de 60 anos. Todos os idosos acima de 60 anos serão vacinados”, disse o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

“Se as vacinas chegarem, estamos preparados, temos 1850 salas de vacina e atenção primária de saúde funcionando. Estamos gestionando o governo federal para que mantenha o fluxo de vacina e traga o que tem combinado. Tem dois grandes fornecedores e estão fazendo contato com outras empresas, nós também estamos fazendo contato direto”, completa.

ASCOM – ALEP-PR.

guazelli

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