Nesta quinta-feira (8), em texto publicado no Diário Oficial da União, o governo decidiu exonerar Lauricio Monteiro Cruz, diretor de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, segundo o G1.

Cruz teria concedido aval para que um reverendo e a entidade gerenciada por ele negociassem 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca em nome do governo brasileiro com a empresa norte-americana Davati Medical Supply.

Se comunicando com o reverendo através de e-mails, ficou comprovado que Cruz o respondeu agradecendo pela disponibilidade da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (SENAH) na apresentação da proposta para as milhões de doses da AstraZeneca.

O diretor também teria dito que “todos os processos de aquisição de vacinas no âmbito do Ministério da Saúde estão sendo direcionados pela Secretaria Executiva”, segundo a mídia.

Em outro e-mail, Cruz diz a Herman Cardenas, presidente da Davati nos Estados Unidos, que a SENAH tem o aval do Ministério da Saúde para negociar a compra de vacinas com a farmacêutica.

Ficou comprovado que o valor negociado pelo reverendo era de US$ 17,50 (R$ 92,24) por dose, três vezes mais do que o Ministério da Saúde pagou em janeiro a um laboratório indiano, de acordo com a mídia.

Reportagem de © Sputnik.

guazelli

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