O ex-presidente Michel Temer (MDB) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticaram nesta quinta-feira (21) a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de pagar parte do Auxílio Brasil fora do teto de gastos.

Na quarta-feira (20), o presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), confirmou o valor de R$ 400 para o programa, que substituirá o Bolsa Família.

“Lá fora, as pessoas que têm trilhões de dólares para investir em atividade produtiva em um país onde haja segurança jurídica, eles estão olhando como nos comportamos fiscalmente. Se você derrubar o teto, isso vai ter uma repercussão negativa lá fora”, disse o ex-presidente, citado pelo jornal O Globo.

Doria, por sua vez, disse que um economista responsável não pode defender furar teto.

“Furar teto é crime de responsabilidade. Crime de responsabilidade que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff [PT] […]. Economize o dinheiro. Faça as reformas para ter dinheiro para o auxílio emergencial. Para fazer aquilo que não foi feito em dois anos e meio de governo: proteção aos mais pobres, geração de empregos aos mais vulneráveis. E não furar teto. Sou absolutamente contrário a isso”, frisou o governador de São Paulo.

Reportagem de © Sputnik.

guazelli

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