O Ministério da Saúde habilitou 320 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) atualmente destinados ao tratamento da Covid-19, para atendimento geral, de maneira permanente no Paraná. A informação foi divulgada na portaria GM/MS nº 220, de 27 de janeiro de 2022, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (4).
As unidades tipo II adulto estão divididas em 21 hospitais de 16 municípios do Estado. O investimento anual no custeio destes leitos soma mais de R$ 63 milhões que serão repassados pelo governo federal para a administração Estadual e municipal, de acordo com a gestão do estabelecimento de saúde.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, explicou o que muda com a nova habilitação. “Os leitos que foram criados para atendimento à Covid não possuem garantia de permanência na Rede Estadual devido ao alto custo de manutenção das unidades. Agora, essas 320 UTI’s anunciadas pelo Ministério da Saúde ficarão à disposição da população para atendimentos eletivos ou de urgência e emergência”.
Na prática, os 320 leitos – parte dos 1,4 mil criados e 600 incorporados pelo Governo do Estado para enfrentamento à Covid – serão incluídos definitivamente na Rede Hospitalar do Paraná, e custeados com recursos federais.
HISTÓRICO – Antes da pandemia, o Paraná possuía cerca de 1,2 mil leitos de UTI gerais há cerca de 30 anos. Para atendimento à doença, em meses, o Governo mais que dobrou este número, destinando 2 mil leitos exclusivos para a Covid no pico da pandemia no Estado.
Com a incorporação destes novos leitos, o Paraná terá um ganho de pelo menos 26,6% no número de unidades para atendimento geral. “Isso significa que em dois anos de pandemia, o Governo não só dobrou o número de leitos disponíveis no Estado todo, como também garantiu um aumento de quase um terço na Rede”, acrescentou Beto Preto.
LEITOS AUTORIZADOS – Estes 320 leitos já anunciados como parte integrante e definitiva da Rede Estadual, estão neste momento habilitados pelo Ministério da Saúde para atendimento à Covid. Atualmente, 978 UTI’s estão habilitadas pelo governo federal até o fim de fevereiro para enfrentamento à doença. Após este período, os leitos definitivos retornarão para a Rede e incorporarão o atendimento geral do Estado.
ASCOM – SESA-PR.
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