O Supremo Tribunal Federal (STF) promoveu ontem (21) um debate com profissionais de marketing político sobre a campanha eleitoral deste ano. No evento virtual, foram discutidas formas de desestimular os discursos de ódio e ataques às instituições na propaganda eleitoral.

O debate faz parte do Programa de Combate à Desinformação do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (Camp) também participou do evento.

De acordo com o assessor de enfrentamento à desinformação do TSE, Frederico Franco Alvim, as campanhas que contestarem a confiabilidade do processo eleitoral podem ser punidas.

“Combatendo a desinformação, a gente promove a paz, o respeito entre as pessoas, a harmonia social e afasta essa perspectiva de violência pós-eleitoral”, afirmou.

A vice-presidente do Camp, Cila Schulman, disse que o sistema eleitoral com credibilidade é fundamental para o trabalho do marketing político.

“Nós estamos muito acostumados a ganhar e perder eleições. Portanto, não é do nosso perfil reclamar dos resultados, porque a gente trabalha com estratégia, com pesquisa, com dados e nem sempre a gente está do lado certo para ganhar eleição. A gente costuma perder muito também”, disse.

A campanha eleitoral está autorizada pela Justiça Eleitoral entre 16 de agosto e 1º de outubro. No período, os candidatos, partidos e federações estão liberados para fazer propaganda eleitoral na internet e nas ruas.

Poderão ser realizadas caminhadas, carreatas com carro de som, distribuição de material de campanha, comícios e compra de publicidade paga nos meios de comunicação.

Agência Brasil.

guazelli

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