O general Braga Netto (PL), candidato a vice de Jair Bolsonaro (PL), disse, nesta quarta-feira (24), que as Forças Armadas aceitarão o resultado das eleições, seja quem for o vencedor. O militar participou de um evento com cerca de 60 empresários no hotel Fasano, na cidade de São Paulo (SP). 

Netto afirmou que teve acesso a informações de que o encontro dessa terça-feira (24) entre o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, “foi muito produtivo”. A informação foi publicada nesta quarta pela coluna de Lauro Jardim.

Nesta quarta-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, reuniu-se com todos os 27 comandantes das Polícias Militares dos estados e do Distrito Federal (DF). O objetivo do encontro foi discutir preocupações de segurança relativas às Eleições 2022.

O encontro, na visão dos próprios comandantes, ilustra uma maior preocupação da cúpula da Justiça Eleitoral com possíveis episódios de violência antes, durante ou depois das eleições. Existem também receios sobre eventuais desvios no comportamento das tropas, que nos últimos anos vêm apresentando um envolvimento cada vez maior com questões políticas. Este ano, por exemplo, há uma quantidade recorde de policiais militares candidatos.

“Em relação ao momento, ao pleito eleitoral, e não obstante a polarização ou a complexidade que muito se veicula na mídia, nós temos total isenção, imparcialidade e tranquilidade para dizer a todos e à sociedade que nós estamos em condição de proporcionar toda a segurança e tranquilidade que a população precisa para que ela possa exercer livremente o sufrágio,  direito ao voto, exercer o seu livre arbítrio de escolher o candidato que ela entende que é o melhor para o seu estado, para a nossa nação”, afirmou o comandante James Padilha.  

O encontro, na visão dos comandantes, foi recebido também como uma demonstração de reconhecimento ao trabalho das Polícias Militares.

Bolsonaro fez acusações sem provas de que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes. Ele defende a participação das Forças Armadas na apuração dos resultados das eleições (Presidência da República, governos estaduais, senador, deputados federal e estadual). Partidos de oposição denunciaram que ele pode tentar um golpe se for derrotado. 

A Polícia Federal investiga empresários bolsonaristas acusados de terem defendido um golpe se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar a eleição. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, foi quem autorizou a operação policial, que aconteceu nessa terça-feira (24).  

Brasil247.

guazelli

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