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A saída da promotora Carmen Eliza Bastos da investigação sobre os assassinatos de Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes foi motivo de lamentação para os pais da vereadora. O afastamento ocorreu após a imparcialidade do trabalho dela ser questionada, pois ela fez postagens em apoio ao presidente Jair Bolsonaro na época da campanha.

“Foi covardia o que fizeram com ela. Independente de quem ela vote ou partido que apoie, o trabalho dela sempre foi pautado pela isenção. Somos testemunhas disso. Infelizmente, apesar do nosso apelo para ela continuar à frente das investigações e da ação penal, não nos ouviram”, afirmou Antônio Francisco da Silva Neto, pai de Marielle, ao Globo. Marinete Silva, mãe da vereadora assassinada, afirmou que o afastamento “foi uma perda”.

Interlocutores acreditam que havia um temor que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) abrisse um processo administrativo contra Carmen.

Esta semana, após o Jornal Nacional informar que o presidente foi mencionado por um porteiro do condomínio onde morava, durante depoimentos sobre a morte de Marielle, o Ministério Público garantiu que o trabalhador estava errado. A instituição alegou que foi realizada uma perícia nas gravações por cerca de 15 dias, a qual teria mostrado que foi o sargento reformado da PM Ronnie Lessa quem autorizou a entrada do seu cúmplice Élcio de Queiroz no condomínio.

A qualidade da perícia está sendo questionada pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) pediu formalmente que o procedimento seja refeito.

 Reportagem do site Revista Fórum.

guazelli

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