Ao apresentar no Supremo Tribunal Federal (STF) suas alegações finais na ação penal 1003, cujo alvo é a campanha eleitoral de 2010 da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, entre outras coisas, a “decretação da perda da função pública para o condenado detentor de mandato eletivo, principalmente por ter agido com evidente violação de seus deveres para com o Poder Público e a sociedade”.
Se a presidente nacional do PT perder de fato o mandato eletivo, quem assume seu lugar é o primeiro suplente, Sergio Souza, um político do PMDB que foi eleito deputado federal pelo Paraná em 2014. Atual presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) na Câmara dos Deputados, Sergio Souza votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff, no ano passado, e tem sido um dos peemedebistas mais fieis ao presidente Temer. Hoje, portanto, dificilmente estaria em uma aliança com a senadora Gleisi.
O segundo suplente da senadora Gleisi é Pedro Tonelli, que já foi presidente do PT no Paraná e também deputado federal pela sigla, na década de 90, quando votou a favor do impeachment do então presidente da República Fernando Collor de Mello (hoje senador pelo PTC de Alagoas).
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