A chefia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Cornélio Procópio, foi alvo de uma operação policial, coordenada pelo Ministério Público, para cumprir mandados judiciais de busca e apreensão, na tentativa de reunir provas sobre supostas licenças ambientais concedidas irregularmente.
Além do escritório do IAP, também foram realizadas buscas na casa da chefe regional, Maria das Graças Dias Midauar, suspeita de conceder ao menos 26 autorizações, de empreendimentos que totalizam R$ 50 milhões, em tempo recorde – algumas com menos de 20 minutos. Isso sem ter conhecimento técnico sobre o assunto, já que ela teria apenas o ensino médio completo, de acordo com a apuração.
Não é a primeira vez que o IAP é alvo de uma operação policial. Em 2015, o Ministério Público conseguiu autorização para fazer buscas e apreensões na casa do presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto. A situação sobre emissões supostamente irregulares de licenças ambientais segue em investigação.
No caso de Cornélio Procópio, outra operação policial está relacionada à investigação: a chefe regional teria sido indicada para o cargo pelo irmão, o empresário Paulo Midauar, envolvido nas operações Voldemort, sobre desvios na área de manutenção de veículos, e Publicano, sobre irregularidades praticadas por auditores da Receita Estadual.
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