As irregularidades reveladas há três anos pela Operação Quadro Negro, que investiga o desvio de recursos de construções e reformas, podem ter atingido 160 obras em escolas públicas do Paraná desde 2012. Esse é o volume de contratos que foram colocados sob suspeita pelo governo do estado depois da deflagração da operação.
Nesses três anos, o governo abriu 62 sindicâncias para apurar má prestação de serviços em escolas estaduais – colocando 160 contratos em suspeita. Os dados foram obtidos pela reportagem via Lei de Acesso à Informação, depois complementados junto à Secretaria de Estado da Educação (Seed).
As sindicâncias do governo começaram após as investigações da Polícia Civil e de dois grupos especializados do Ministério Público do Paraná (MP) – o Gepatria (Proteção do Patrimônio Público) e o Gaeco (Combate ao Crime Organizado). Oito ações civis públicas foram propostas pelo MP. O Gepatria também apura o envolvimento de mais 13 construtoras no esquema de desvio de dinheiro público destinado a reformas, ampliações ou construções em escolas estaduais.
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