O delegado da Polícia Federal Cleyber Malta Lopes mandou intimar Onofre Jesus Gimenes Secchi no inquérito que apura o pagamento de uma reforma feita na casa de Maristela Temer, filha do presidente Michel Temer, em 2014. Os investigadores querem saber a origem do dinheiro usado na reforma.
Em depoimento à PF no fim de maio, o arquiteto Luiz Eduardo Visani apontou Onofre como sendo o funcionário da Argeplan encarregado por Maria Rita Fratezi para “coordenar e administrar” funcionários que ele colocou à disposição para finalizar a segunda fase da obra da casa de Maristela Temer.
Maria Rita é mulher do coronel aposentado da polícia militar João Baptista Lima Filho, amigo do presidente Temer. Coronel Lima é dono da Argeplan, empresa de engenharia. Ele chegou a ser preso em março, na Operação Skala da Polícia Federal.
Onofre é peça-chave na investigação por ser uma pessoa de confiança do coronel Lima. Ele também tem relações com Arlon Vianna, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo. Arlon, hoje, é o principal interlocutor de Lima junto a Temer.
O empresário Antônio Carlos Pinto Junior, que forneceu portas e janelas para a reforma da casa da filha do presidente Michel Temer, também aponta Onofre como executor da obra, segundo Maria Rita Fratezi.
Ele informou, em depoimento à PF, acreditar que Onofre era o “braço direito” da mulher do coronel Lima na reforma pois sempre ela o chamava para discutir detalhes da obra.
Fonte: G1
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